Alienados ou não, vamos nos construindo, pouco a pouco, lentamente, de um jeito sem volta. Nossas memórias são as percepções que nos fizeram ser o que somos ou o que não somos. A construção de nossa personalidade é feita com pontos de vista vistos do ponto onde somos vistos.
Minha personalidade é feita com retalhos de marcas deixadas por cortes profundos provocados por atitudes de todos os tipos. Ajo de forma a pregar a negação do que foi ruim e a repaginar as boas lembranças. Somos todos máquinas de 1 ou 0, um binário que ou é ou não é. O que é meio termo deu pau, não funciona, tem que ser reconfigurado. Aprender a dizer não foi minha mais recente conquista. Não tenho que ser Mulher Maravilha, não tenho que arcar com as responsabilidades do outro. Cada um deve tomar conta da própria vida, o que já é muito, pois deve ser bem feito. Em 2009 aprendi a dizer não e o que eu aprendi, na realidade, foi dizer sim pra mim. Não é egoísmo, mas tenho que cumprir com minhas obrigações. Fazer o que o outro deveria fazer também é uma forma de alienação e de alienar. Como professora, não posso admitir que meu aluno ache que alguém vai fazer por ele o que ele deve fazer. Esse tipo de governo assistencialista que nos está alienando é uma das amarras encontradas por mim para formar cidadãos participativos. A impressão que eu tenho é que todos vão viver de Bolsa Barriga para o resto da vida.
O jeito que se tem , se é que se tem jeito, é conversar bastante e mostrar exemplos de países formados por indivíduos apáticos frutos de governos assistencialistas e ditadores demagogos.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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